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Prefeitura de Rio Branco abre a VII Quinzena da Mulher Negra em combate ao racismo


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A VII Quinzena da Mulher Negra foi aberta oficialmente pela prefeitura de Rio Branco nesta terça-feira, 16, no auditório da Prefeitura. O evento reuniu membros da Rede de Proteção à Mulher. As atividades irão ocorrer até o próximo dia 30.

Nesta edição, o encontro exalta o 25 de julho, Dia da Mulher Afro-Latina-Americana e Caribenha, abordando Mulheres Negras das Vozes Silenciadas ao Grito da Denúncia, Vidas Negras Importam. Entre a programação, está a realização de mini cursos, audiências públicas, palestras, rodas de conversa e oficinas temáticas.

A prefeita Socorro Neri foi representada pela secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Núbia Fernanda Greve de Musis, que destacou engajamento dos movimentos sociais em defesa da causa. “É um momento em que toda rede se une para fazer um enfrentamento qualificado. Hoje, a pauta está no espaço e precisa ser concretizada com políticas de acessibilidade, de enfrentamento real e que tragam, de fato, a resposta que se almeja”.

A gestora do Departamento de Promoção da Igualdade Racial da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), lembrou que as mulheres negras estão no topo das estáticas da vulnerabilidade social, são as maiores vítimas de violência doméstica e feminicídio. “Esse 25 de julho, chega com o propósito de fortalecer os laços da luta e os marcos legais, que defendem a mulher negra”, observa Elza Neves Lopes.

Uma das palestrantes, advogada Lúcia Ribeiro, ressaltou o papel das mulheres na sociedade e qual contribuição as mulheres trazem. “Nós temos mulheres negras presentes nos espaços, mas elas estão sempre em exceção, o índice de violência contra mulheres negras é maior, mulheres que estão em situação de pobreza é grande, mas o percentual de mulheres negras é maior e as mulheres que são atendidas no programa de transferência de renda, a grande maioria são negras”, lembrou.

No Brasil, o dia 25 de julho também homenageia Tereza de Benguela, que foi uma importante líder quilombola no século 18. Ela chegou a ser chamada de rainha, quando, após a morte de seu marido, José Piolho, que chefiava o quilombo do Quariterê, em Mato Grosso, passou a comandar a estrutura política, administrativa e econômica do quilombo.

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